terça-feira, 20 de março de 2012

ACHEI ENTERESSANTE COPIEI, PRA VOCES...

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Por favor, não se assuste!

" É... eu sei, eu sei que já é tarde e não falo dessa coisa de ponteiros rodando e segundos correndo, estou falando do que se perdeu por falta de sentido, mas acharia pequeno demais passar por esse mundo sem lhe dizer algumas coisas.
Eu precisava te dizer que achava engraçado demais você passar com o carro pelo meio do posto de gasolina, sem parar para abastecer, passar ali por pura preguiça de fazer o quarteirão.
Dizer que aquela festa falida que fomos, valeu a pena pelas risadas, pelo Mc às 4 horas da manhã e por ter me mostrada que sou bem normal no meu sapato de salto, em meu cabelo escovado e na minha bolsa de mão da Carmin.
Dizer que a saudade é absurda e que só agora eu vejo a falta que você me faz...
Eu poderia dizer aqui também de quando você queria me fazer dar risada e me levava para aqueles show's de "rumba" onde pessoas de 70 anos dançavam como se fossem adolescentes. Porque só você me levaria à um show de músicas caribenhas, e só você também para saber que eu estava precisando dar risada, mesmo por coisas estranhas.
Poderia dizer das várias vezes que disse qe iria e não fui e das tantas outras que eu disse que iria (e ia) só por não ter companhia melhor!
Não poderia faltar sobre as saladas e comidas japonesas... você sempre foi minha melhor companhia para elas. E no entando eu nunca te disse isso.
E da vez que você me disse: Você não teve paciência para gostar de mim!
E eu ria, porque te achava patético demais e me achava esperta demais por deixar passar alguém bacana como você sem dizer uma única palavra! Poxa, quanta esperteza!
Dizer que eu sempre que eu faço desses bolo de caixinha, eu lembro de você reclamando que era horrível.
Podia dizer de quando você me deu aquela florzinha de cenoura e por ter reclamado por eu ter esquecido sobre a mesa do restaurante, ou por me dizer o tempo todo que eu era imprevisível demais e que por isso você preferia não arriscar.
Você não sabia, e eu muito menos... mas você estava o tempo todo ali! E quando você se foi eu senti uma vazio tão estranho e depois uma alegria tão intensa quando me ligava, que só então meu coração saiu do modo desligado e começou a ser ocupado por você.
Mas assim, mesmo assim, eu desliguei da tomada, e sai assobiando por aí porque não podia ser você, não... não podia! Você não é essa pessoa que esteve ao meu lado todo enquanto eu procurava com binóculo minha felicidade, não e não! Seria ironico demais! Seria ridículo demais eu só sentir sua falta depois de te perder! Seria infantil demais, pequeno demais, egoísmo demais!
E eu podia dizer das vezes que, para você, só me olhar estava bom, só para mexer no meu cabelo tava beleza, que só andar de mãos dadas e ir embora depois da comida tava melhor ainda!
Então óóóó, vamos fazer assim... você continua fingindo que é meu melhor amigo, que eu vou continuar fingindo que amo outra pessoa! Combinado?
Você continua assim, aí, e eu continuo assim, aqui! E se nesse meio tempo escapar algum olhar, se escapar uma mão segurando a outra, ou se na maior das hipóteses escapar um beijo desses que a gente dá pra se despedir, que vou te olhar e rir dizendo: Pára com isso somos amigos! e o meu coração vai te dizer: Continue, posso ser sua melhor confidente!
E não sei... mas acho que começo a amar você!
Porque você (e o seu cheiro de roupa limpa) faz muita falta por aqui!

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