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Músico de Gurupi é condenado pela Lei Maria da Penha |
Cansada de sofrer agressões sua ex-noiva, Giselle Feliciano, 29, resolveu por um fim ao pesadelo denunciando o acusado as autoridades competentes. “Estou muito feliz com a agilidade do processo e com o resultado obtido e gostaria de poder ajudar outras mulheres através da minha história, e dizer pra elas SIM denunciem.” Segundo Giselle Feliciano, a Lei Maria da Penha foi criada com a intenção de nos proteger. “Mas tenho percebido que as principais responsáveis de não “fazer valer a lei” somos nós mesmas, as mulheres”. De acordo com Giselle, muitas vezes a denuncia é feita, registrando um Boletim de Ocorrência (B.O), na Delegacia das Mulheres, mas sem a representação do mesmo, e na maioria das vezes o acusado não se intimida com o fato e as agressões continuam acontecendo e a vítima fica “colecionando” B.O., sem tomar a medida necessária. “É preciso sim fazer a representação! Não entendo o motivo para ter dó de uma pessoa que não pensa na gente quando está nos agredindo, deixando marcas que somente o tempo pode apagar, e eu não falo do dano físico não, porque as dores passam, os hematomas desaparecem, mas o dano psicológico que é causado entre as vítimas, esse sim precisa da ajuda do tempo e de um profissional responsável (Psicólogo) para que seja curado.” Informou. A cada 2 minutos 5 mulheres são agredidas no Brasil, e diante a este problema as mulheres precisam se conscientizarem melhor para diminuir esta triste estatística. Em muitos casos a violência é provocada pelo abuso do consumo do álcool e de drogas e com isso o individuo se encoraja para agredir a sua companheira. “No meu caso isso foi o fator que contribuiu muito para as crises “ilusórias” de ciúmes que ele tinha, criando situações e me acusando de coisas que jamais aconteceram, frutos da sua imaginação conturbada pelo uso das drogas e do álcool. Mas, não existe amor no mundo que resista a tantas humilhações e tantas agressões físicas, eu cheguei no meu limite, quando naquela noite do dia 22 de Julho de 2011 eu pensei que fosse morrer nas mãos da pessoa que eu amava. E entre aquele amor e minha vida e escolhi viver.” Disse Giselle. “A mensagem que quero passar para todas as mulheres é que denunciem, não façam parte dessa triste estatística brasileira, vamos nos amar primeiro para depois amor ao próximo. A Lei está aí para nos amparar e eu tive todo apoio da equipe que compõe a Vara da Mulher de Gurupi, os profissionais, entre eles Psicólogas e Assistentes Sociais, estão ali nos apoiando de uma forma incrível. Vamos deixar as desculpas e o medo de lado. Se você está sendo vítima não espere mais, ligue para 180 ou procure a Delegacia da Mulher, chega de impunidade, chega de agressões físicas e moral, vamos fazer valer os nossos direitos!” A condenação pode parecer branda, mas junto com a sentença (no me caso) vem uma série de proibições, como a freqüentar bares, festas e limite de horário para o acusado permaneça na rua, cabendo em caso de descumprimento das ordens, a prisão do mesmo”. Alertou Giselle Feliciano. |
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