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Polícia fecha cerco a empresário suspeito de matar ex-mulher |
A polícia está no encalço do empresário Djalma Brugnara Veloso, 49, suspeito de matar a ex-mulher dentro de uma mansão do Condomínio Residencial Villa Alpina, em Nova Lima, na região metropolitana. A procuradora da Advogacia-Geral da União, Ana Alice Moreira Melo, 35, foi violentamente assassinada na madrugada desta quinta-feira (02) em seu quarto. A babá que cuidava dos dois filhos do casal, de 3 e 7 anos, ouviu a briga e se escondeu no banheiro da casa com as crianças. Minutos depois, ela mesma encontrou o corpo da vítima. A delegada responsável pelo caso, Renata Fagundes, disse que já informou autoridades, como Polícia Rodoviária Federal, agentes federais de aeroportos de Belo Horizonte, além da Polícia Militar Rodoviária, sobre a possibilidade de fuga do suspeito. A delegada teme que Djalma, dono de uma locadora de veículos em Belo Horizonte, e filho de uma família tradicional da capital mineira, tente sair do país. Equipes da Polícia Civil fazem as buscas, mas não há pistas do empresário. Há informações de que o circuito interno do condomínio tenha flagrado a entrada e saída dele na mansão. Djalma fugiu em um Peugeot branco. A babá contou à polícia que o suspeito entrou na casa por volta de 20h30 de ontem e saiu às 4h desta quinta. Durante a madrugada, houve uma discussão e, de acordo com a perícia feita no corpo de Ana Alice, a morte aconteceu poucos minutos antes da fuga. A PM também registrou que a Procuradora foi morta a facadas, mas investigadores ainda não confirmam qual objeto foi usado, já que a arma do crime ainda não foi encontrada. Lei Maria da Penha - A delegada confirmou que Ana Alice procurou a polícia no dia 24 janeiro para registrar um boletim de ocorrência porque sofria ameaças do ex-marido. Eles não vivam juntos e estavam em processo de separação. Segundo o registro, o empresário ameaçou a ex-esposa de morte e disse que iria ao trabalho dela fazer um escândalo. A polícia encaminhou um pedido à Justiça para medida protetiva, prevista na Lei Maria da Penha. Caso fosse deferido, a procuradora teria o direito de deixar a casa sem que ficasse configurado abandono de lar. O próximo passo na Justiça seria determinar o retorno da mulher para a residência e a restrição de contato com o empresário. Ele ficaria proibido de chegar perto de Ana Alice. O crime ocorreu enquanto os processos transitavam na Justiça. A advogada de Ana Alice, Juliana Gontijo, cuidava do divórcio e aguarda autorização da família para dar detalhes sobre o processo de separação. Ela contava com a ajuda de um criminalista, devido às ameaças sofridas pela procuradora. |
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