Audiência na Justiça decidirá sobre greve dos vigilantes do Rio
segunda-feira,19 de março de 2012 (Foto: arquivo/ Campos 24 Horas)
A primeira audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), segundo o vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes do Município do Rio de Janeiro (Sindvig) e coordenador da greve, Antônio Carlos de Oliveira, pode ser decisiva para o movimento que começou há uma semana.Segundo Oliveira, a greve foi mantida nesta segunda-feira(19/03), em razão de não ter ocorrido avanço nas negociações.‘Nós decidimos manter a greve porque nós aguardávamos para esse domingo [18] que o sindicato dos empresários oferecesse uma proposta mais aceitável para a categoria. Como essa proposta não aconteceu, e permanece a proposta apresentada na quarta-feira, que é a de reduzir o risco de vida da categoria, nós decidimos manter a greve até que o sindicato patronal resolva fazer uma proposta convincente para a categoria”, disse.
Ainda de acordo com Oliveira, o Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp), desde o anúncio da greve, não tem demonstrado nenhuma preocupação em acabar com a paralisação. Segundo ele, os representantes do sindicato faltaram a duas mesas de negociação do Ministério do Trabalho, que ocorreram nos dias 16 e 29 de fevereiro e a uma terceira reunião, marcada para ontem (18), que foi cancelada devido à desistência do sindicato.
Os vigilantes reivindicam um reajuste salarial de 10%, reposição inflacionária do período, 30% do risco de vida, aumento do auxílio-alimentação de R$ 8,50 para R$ 16,5 e assistência médica. O piso salarial da categoria é R$ 864.
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