Proteja-se da infecção urinária
Saiba como fugir da infecção urinária, uma das piores inimigas da saúde da mulher
Por Marjorie Umeda
Dor,
ardência e urgência para urinar, incômodo no baixo ventre e, em alguns
casos, sangue na urina. Você até pode não ter se deparado com esses
sintomas, mas certamente tem uma amiga que já enfrentou uma infecção
urinária – metade das mulheres passa por esse problema pelo menos uma
vez na vida. Não resta dúvida, estamos mais suscetíveis a essa doença:
para cada homem, existem 20 mulheres com esse tipo de infecção.
O que nos fragiliza é o nosso design. Para entender como nossa anatomia joga contra nós, precisamos saber como a contaminação acontece. Na maioria dos casos (cerca de 95%) é provocada por uma bactéria chamada Escherichia coli, presente normalmente na flora intestinal e, consequentemente, ao redor do ânus e no períneo (área entre o ânus e a vagina). No intestino, essa bactéria é inofensiva, mas quando ela invade as vias urinárias a coisa complica. Aí é que entra a fragilidade da anatomia feminina. A vagina fica a pouquíssimos centímetros do ânus. A uretra, canal que leva o xixi da bexiga até a vagina, é curtinha, quando comparada com a dos rapazes. A nossa mede de 3 a 4 centímetros, enquanto a deles tem mais de 10 centímetros. Com essa configuração, a bactéria que está no períneo chega mais facilmente na uretra, porta de entrada para a infecção. Da uretra para a bexiga, onde a doença começa, é um pulo!
Recentemente, um fato chocou o país: a morte da modelo capixaba Mariana Bridi, 20 anos. Ela sofreu uma infecção generalizada, chegou a ter as mãos e os pés amputados, e tudo começou com uma infecção urinária. “A doença é simples e fácil de ser tratada, mas se não for cuidada pode, sim, complicar”, diz Luiz Estevam Ianhez, nefrologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. O caso da modelo não é comum, ela foi infectada por uma bactéria atípica e o quadro evoluiu de maneira surpreendente. Porém, uma cistite, também chamada de infecção urinária baixa, mal tratada pode evoluir para uma pielonefrite, ou infecção urinária alta, caso muito mais grave porque ataca o rim, órgão vital do corpo, causando febre e dor lombar, entre outros sintomas. Nesse caso, a internação hospitalar é necessária.
O que nos fragiliza é o nosso design. Para entender como nossa anatomia joga contra nós, precisamos saber como a contaminação acontece. Na maioria dos casos (cerca de 95%) é provocada por uma bactéria chamada Escherichia coli, presente normalmente na flora intestinal e, consequentemente, ao redor do ânus e no períneo (área entre o ânus e a vagina). No intestino, essa bactéria é inofensiva, mas quando ela invade as vias urinárias a coisa complica. Aí é que entra a fragilidade da anatomia feminina. A vagina fica a pouquíssimos centímetros do ânus. A uretra, canal que leva o xixi da bexiga até a vagina, é curtinha, quando comparada com a dos rapazes. A nossa mede de 3 a 4 centímetros, enquanto a deles tem mais de 10 centímetros. Com essa configuração, a bactéria que está no períneo chega mais facilmente na uretra, porta de entrada para a infecção. Da uretra para a bexiga, onde a doença começa, é um pulo!
Quando o caso complica
Recentemente, um fato chocou o país: a morte da modelo capixaba Mariana Bridi, 20 anos. Ela sofreu uma infecção generalizada, chegou a ter as mãos e os pés amputados, e tudo começou com uma infecção urinária. “A doença é simples e fácil de ser tratada, mas se não for cuidada pode, sim, complicar”, diz Luiz Estevam Ianhez, nefrologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. O caso da modelo não é comum, ela foi infectada por uma bactéria atípica e o quadro evoluiu de maneira surpreendente. Porém, uma cistite, também chamada de infecção urinária baixa, mal tratada pode evoluir para uma pielonefrite, ou infecção urinária alta, caso muito mais grave porque ataca o rim, órgão vital do corpo, causando febre e dor lombar, entre outros sintomas. Nesse caso, a internação hospitalar é necessária.
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