"Meu sonho é voltar a andar", diz sobrevivente do massacre na escola de Realengo
Fabíola OrtizDo UOL, no Rio de Janeiro
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Fabíola Ortiz/UOLUm ano depois do ataque, Thayane diz não sentir raiva do atirador: "Sinto só pena?.
A manhã do dia 7 de abril de 2011 era para ser mais um dia normal de aulas na escola municipal, mas aquela quinta-feira ficou marcada por um acontecimento inédito no país: o ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira, 23, entrou no colégio armado com dois revólveres de calibre 32 e 38, invadiu duas salas de aula, disparou dezenas de vezes contra estudantes matando 12 alunos e deixando outros 12 feridos.
Thayane levou três tiros: no braço, abdômen e costelas. A adolescente estava em uma das salas invadidas pelo atirador e viu quase toda a ação de Wellington. Para sobreviver, fingiu que estava morta.
Hoje, a motivação de voltar a andar ajuda Thayane a enfrentar diariamente uma rotina de sessões de fisioterapia, consultas médicas, dores e a lembrança que permanece na memória “como se tivesse sido ontem”.
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