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19/11/2012 14h33 - Atualizado em 19/11/2012 14h33

Sul-africano é condenado por morte de mulher que estava na lua de mel

Ele alega ter sido contratado pelo marido da vítima.
Marido está no Reino Unido e tenta evitar extradição.

Do G1, em São Paulo

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Foto não datada do casal Shrien e Anni Dewani.
(Foto: AP)

Um sul-africano foi condenado nesta segunda-feira (19) pela morte da ex-modelo Anni Dewani, de 28 anos, assassinada em 2010 durante sua lua de mel na África do Sul. O marido dela, o milionário britânico de origem indiana Shrien Dewani, é acusado de ser o mandante do crime.
Segundo a acusação, Xolile Mngeni, de 25 anos, foi contratado por Shrien Dewani para matar sua mulher em um ataque que simulou um sequestro em Cidade do Cabo. Mngeni foi condenado por assassinato premeditado, além de roubo e posse ilegal de arma de fogo.
Segundo o juiz Robert Henney, havia uma “avalanche de evidências” contra o condenado. Apesar do veredito, Mngeni pode não cumprir a pena – ele enfrenta um tumor no cérebro.
O marido de Anni, Shrien Dewani, tenta evitar sua extradição para a África do Sul. Ele está detido em uma clínica de segurança para pessoas com problemas mentais em Bristol, no Reino Unido, e nega ter participado do crime.
No dia da morte, os dois estavam em um táxi quando homens armados renderam o motorista. Shrien foi expulso do carro e o corpo de Anni foi encontrado posteriormente.
Antes da condenação de Mngeni, outros dois homens admitiram sua participação no crime e disseram que Shrien os contratou. Mziwamadoda Qwabe foi condenado a 25 anos de prisão, e o motorista do táxi, driver Zola Tongo, a 18 anos.
Os dois disseram que o britânico ofereceu cerca de 1,2 mil libras para o serviço.