sábado, 21 de janeiro de 2012

O BICHO ESTA EPGANDO NO AÇU, QUEREM TIRAR O POVO DE SEUS LARES PLHA PLHA GENTE CUIDADO NÃO SE TIRA AS PESSOAS ASSIM NÃO...


“Defensoria vê falhas em obra de Eike Batista”
“Representantes do Conselho de Direitos Humanos vistoriam construção do porto do Açu e constatam arbitrariedades contra população da área
SERGIO TORRES , ENVIADO ESPECIAL , SÃO JOÃO DA BARRA - O Estado de S.Paulo
Em vistoria feita de surpresa nos dois últimos dias em São João da Barra (norte fluminense), representantes do Conselho de Direitos Humanos do Estado do Rio constataram a prática de arbitrariedades contra a população da área desapropriada para a construção do porto do Açu, empreendimento do megaempresário Eike Batista.
A presidente do conselho, Andréa Sepúlveda, disse ontem que os proprietários rurais são pressionadas a deixar suas terras com rapidez e por remuneração inferior aos preços de mercado.
Defensora pública, Andréa percorreu a região acompanhada de dirigentes da Pastoral da Terra e da Associação de Proprietários Rurais e de Imóveis do Município de São João da Barra. Ela chegou a se reunir com cerca de 50 ruralistas em uma propriedade batizada de "casa da resistência", onde integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) instalaram-se em dois barracões. "Os moradores gostariam de negociar melhor as indenizações. Há pressão, assédio moral. O projeto todo de ocupação da terra deveria ter sido discutido antes com a população", afirmou ela.
Ao ser informado no Rio da presença de integrantes do conselho - vinculado à Secretaria Estadual de Direitos Humanos, mas com autonomia de atuação - em São João da Barra, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno, disse que gostaria de ter sido procurado antes. "Estranho muito que o conselho não tenha vindo me perguntar em primeiro lugar. O ato de força da desapropriação nunca é agradável, é imperial, mas é um ato da democracia brasileira. Ele se dá pelo pagamento da propriedade. O objetivo é o bem coletivo. É muito mais importante fazer aço do que plantar maxixe, com todo respeito a quem planta maxixe", afirmou ele, em referência à futura instalação de uma siderúrgica do grupo ítalo-argentino Ternium no parque industrial do Açu.

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