Segundo o promotor, a juíza disse a ele que as informações sobre o suposto plano para matá-la haviam chegada por intermédio de um inspetor da Polícia Civil, de um inspetor penitenciário e por comentários feitos dentro do próprio Batalhão da PM em São Gonçalo.
De acordo com Cunha, a juíza temia por sua vida, mas resolveu não comunicar as ameaças ao Tribunal de Justiça porque não tinha nenhuma prova concreta. O coronel Cláudio Luiz, disse o promotor, tinha tido uma briga com a juíza há 20 anos e não colaborava com a iniciativa do Ministério Público de reduzir as mortes cometidas pela polícia. Patricia Acioli era conhecida por condenar policiais acusados de homicídio em São Gonçalo.
O promotor foi a primeira das testemunhas de acusação a serem ouvidas nas audiências sobre a execução da juíza, iniciadas hoje e que devem durar seis dias. Outra testemunha ouvida hoje foi a promotora Ana Beatriz, que começou a trabalhar em São Gonçalo no início deste ano.
Ana Beatriz disse que, em uma ocasião, Patrícia Acioli comentou que o coronel Claudio Luiz estava “mandando recados a ela”. De acordo com a promotora, a juíza não deixou claro se os “recados” seriam ameaças de morte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
,<>dê sua opinião<><> ou deixe uma frase.